A Associação Nacional Magistral de Estéreis (ANME) esclarece que a recente decisão do despacho nº 97, DE 22 DE AGOSTO DE 2025, da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA), publicado nesta segunda-feira, 25 de agosto, não proibiu a manipulação da Tirzepatida no Brasil, conforme publicações veiculadas pela imprensa.
A nova decisão, na verdade, trouxe maior rigor e fiscalização para a importação dos princípios ativos do referido medicamento, e não a proibição, conforme detalha o órgão: “ Que permanece permitida a importação para fins de manipulação magistral de IFAs agonistas do GLP-1 obtidos por procedimento sintético, desde que exista produto registrado na Anvisa contendo a referida molécula, independente de análise específica em processo de registro do fabricante do IFA”.
Além disso, o despacho de hoje da agência reguladora determina que sejam realizados, minimamente, os testes de controle de qualidade, bem como as farmácias de manipulação de preparações estéreis, observem e cumpram, rigorosamente, todas as demais disposições pertinentes ao tema.
É importante ressaltar que a decisão da ANVISA condiz com o trabalho desenvolvido pela ANME. Que preconiza junto aos seus associados, a defesa da legitimidade, da qualidade e da aplicabilidade dos medicamentos magistrais estéreis no campo da saúde, promovendo o seu desenvolvimento ético, seguro e responsável. Isso inclui os insumos que são adquiridos por cada farmácia que manipula o medicamento e o compromisso com o rigor das normas técnicas.
Para a presidente da ANME, Manuela Coutinho, “A decisão da ANVISA fortalece o setor magistral estéril ao exigir ainda mais rigor e responsabilidade, princípios que a ANME sempre defendeu. Trata-se de um avanço que protege o paciente, valoriza as boas práticas e consolida o papel de profissionais sérios e especializados.”
